O estupro de mulheres é um crime que pode deixar
marcas profundas nas vítimas, modificando definitivamente suas vidas. No
entanto, em todo o Rio Grande do Norte existem apenas cinco delegacias
de Defesa da Mulher, especializadas em combater tais crimes. Márcia
Carvalho, da Coordenadoria de Defesa das Mulheres e das Minorias
(Codimm), acredita que essa situação explica o fato de os registros
desses casos não condizerem com a realidade potiguar. Segundo dados da
coordenadoria, em 2010 foram notificados 62 desses delitos em todo o RN,
enquanto que, entre janeiro e abril deste ano, foram 24."A realidade,
porém, deve ser de muito mais casos", comenta. A Codimm não possui dados
mais recentes porque há poucos profissionais para fazer esses
levantamentos.
Márcia Carvalho afirma que não é muito difícil para a polícia chegar aos culpados, se tiver acesso às informações. "O problema é que muitas delas não procuram às delegacias para denunciar, temendo a própria exposição". Segundo ela, o problema está na falta de profissionais capacitados para lidar com essa situação, principalmente no interior potiguar, por existirem poucas delegacias especializadas de Defesa da Mulher.
Uma forma de contornar esse problema, segundo ela, é o projeto de criação de 14 novos núcleos de atendimento à mulher por todo o estado. Márcia Carvalho explica que esses centros contarão com a presença de assistentes sociais e psicólogos para orientar a mulher sobre como agir diante da violência que sofrem. Para tal, ela tem conversado com prefeitos de vários municípios para solicitar a implementação do projeto, que já existe nas cidades de João Câmara e Assú. "Seis prefeitos já aceitaram participar do projeto, se comprometendo a contratar os profissionais para o atendimento ao público".
Márcia Carvalho afirma que não é muito difícil para a polícia chegar aos culpados, se tiver acesso às informações. "O problema é que muitas delas não procuram às delegacias para denunciar, temendo a própria exposição". Segundo ela, o problema está na falta de profissionais capacitados para lidar com essa situação, principalmente no interior potiguar, por existirem poucas delegacias especializadas de Defesa da Mulher.
Uma forma de contornar esse problema, segundo ela, é o projeto de criação de 14 novos núcleos de atendimento à mulher por todo o estado. Márcia Carvalho explica que esses centros contarão com a presença de assistentes sociais e psicólogos para orientar a mulher sobre como agir diante da violência que sofrem. Para tal, ela tem conversado com prefeitos de vários municípios para solicitar a implementação do projeto, que já existe nas cidades de João Câmara e Assú. "Seis prefeitos já aceitaram participar do projeto, se comprometendo a contratar os profissionais para o atendimento ao público".
Portal MGR, 28 de Outubro de 2011
Por: Gilberto Silva - Informações: Blog do JP.
Por: Gilberto Silva - Informações: Blog do JP.





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