Um estudo divulgado
ontem pelo Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa
(Sebrae) mostra o Rio Grande do Norte com a quarta menor taxa de
sobrevivência das empresas, no país, e com a segunda mais baixa do
Nordeste, atrás apenas da registrada em Pernambuco. Na prática, 62 em
cada 100 empresas criadas em 2006 continuaram em atividade pelo menos
nos dois anos posteriores - os anos considerados mais críticos, entre
outros motivos, pela necessidade de conquistar clientes e de tornar-se
conhecido no mercado.
O desempenho do estado representa um recuo de 0,50 ponto porcentual em relação ao índice alcançado em 2005 e é atribuído, por exemplo, a deficiências em quesitos como conhecimento de mercado e qualificação por parte dos empreendedores, mas também à ausência de grandes projetos em desenvolvimento no período. A análise é do superintendente em exercício do Sebrae RN, João Hélio Costa Cavalcanti Júnior. "É um cenário que preocupa", diz. No Brasil, a taxa do RN só foi maior que as dos estados do Acre (60%), Amazonas (59%) e Pernambuco.
Ao contrário de anos anteriores, em que foi feita "em campo", desta vez a pesquisa foi realizada a partir da base de dados da Receita Federal sobre a criação de empresas, eliminando possíveis margens de erro. Nacionalmente, o levantamento aponta que as taxas de sobrevivência estão aumentando. O dado mais recente mostra que a cada 100 empreendimentos criados no Brasil, 73 sobrevivem aos primeiros dois anos - em 2005, eram 71 a cada 100. A taxa supera a de países modelo do empreendedorismo, como a Itália, com índice de 68% em 2005.
No caso do Rio Grande do Norte, a maior taxa de sobrevivência, em 2006, foi apontada para o comércio. E a pior para o setor de serviços. "Muitas pessoas montam negócios em áreas como o turismo, sem se preparar para isso. Não fazem estudo de viabilidade, não identificam as oportunidades que existem na região, não conhecem o mercado local", diz Cavalcanti, do Sebrae RN. "Para montar um negócio, não basta só ter dinheiro", frisa.
O desempenho do estado representa um recuo de 0,50 ponto porcentual em relação ao índice alcançado em 2005 e é atribuído, por exemplo, a deficiências em quesitos como conhecimento de mercado e qualificação por parte dos empreendedores, mas também à ausência de grandes projetos em desenvolvimento no período. A análise é do superintendente em exercício do Sebrae RN, João Hélio Costa Cavalcanti Júnior. "É um cenário que preocupa", diz. No Brasil, a taxa do RN só foi maior que as dos estados do Acre (60%), Amazonas (59%) e Pernambuco.
Ao contrário de anos anteriores, em que foi feita "em campo", desta vez a pesquisa foi realizada a partir da base de dados da Receita Federal sobre a criação de empresas, eliminando possíveis margens de erro. Nacionalmente, o levantamento aponta que as taxas de sobrevivência estão aumentando. O dado mais recente mostra que a cada 100 empreendimentos criados no Brasil, 73 sobrevivem aos primeiros dois anos - em 2005, eram 71 a cada 100. A taxa supera a de países modelo do empreendedorismo, como a Itália, com índice de 68% em 2005.
No caso do Rio Grande do Norte, a maior taxa de sobrevivência, em 2006, foi apontada para o comércio. E a pior para o setor de serviços. "Muitas pessoas montam negócios em áreas como o turismo, sem se preparar para isso. Não fazem estudo de viabilidade, não identificam as oportunidades que existem na região, não conhecem o mercado local", diz Cavalcanti, do Sebrae RN. "Para montar um negócio, não basta só ter dinheiro", frisa.
Portal MGR, 21 de Outubro de 2011
Por: Gilberto Silva - Informações: Blog JP.
Por: Gilberto Silva - Informações: Blog JP.
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