A greve dos servidores da Justiça da União, que incluem funcionários
da Justiça Federal e do Trabalho, já atinge 15 estados e deve crescer
nos próximos dias. Na segunda-feira (31), os servidores de Minas Gerais
prometem cruzar os braços, unindo-se aos de São Paulo, do Rio Grande do
Sul, Rio de Janeiro, da Bahia, de Mato Grosso, do Amazonas, Maranhão, da
Paraíba, de Pernambuco, Mato Grosso do Sul, do Piauí, de Alagoas, do
Ceará, de Rondônia e do Acre.
Os servidores dos estados de Goiás e do Espírito Santo decidiram aderir ao movimento no dia 7 de novembro.
Ainda não há números consolidados de servidores parados ou dos
efeitos para o andamento de processos. O movimento grevista começou em
junho, mas a adesão da maioria dos estados ocorreu em outubro. Os
servidores pedem a aprovação do Plano de Cargos e Salários (PCS),
detalhado no Projeto de Lei (PL) 6613/2009, que prevê aumento de 56% e
impacto anual de R$ 7,4 bilhões. O Supremo Tribunal Federal (STF) alega
que o aumento real é de apenas 31%, pois o índice de 56% não atinge toda
a folha de pagamento. O último reajuste, de até 50%, foi concedido em
2006, pago em seis parcelas semestrais.
O Judiciário inseriu os gastos extras com o reajuste dos servidores
no projeto orçamentário de 2012 enviado ao Executivo. A principal
justificativa é que a demora em estruturar a carreira de seus servidores
está motivando baixas de funcionários interessados em carreiras mais
promissoras. No entanto, o Executivo cortou a proposta no documento
entregue ao Congresso Nacional, alegando que não haveria dinheiro em
caixa para pagar o aumento pleiteado.
Portal MGR, 30de Outubro de 2011
Por: Gilberto Silva - Informações: Blog do JP.
Por: Gilberto Silva - Informações: Blog do JP.





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