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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Justiça de Israel analisa recursos contra libertação de prisioneiros palestinos

A Suprema Corte de Israel se reúne nesta segunda feira para analisar quatro recursos contra a libertação de prisioneiros palestinos em troca do soldado Gilad Shalit, apresentados principalmente por famílias de vitimas de atentados.
Um dos recursos será apresentado por Meir Schijveschuurder, que perdeu os pais e três irmãos no atentado suicida cometido em 2001 na pizzaria Sbarro, em Jerusalém.
Prisioneiros foram concentrados em duas
cadeias em antecipação à libertação, nesta terça-feira
O atentado matou 15 pessoas, entre elas o brasileiro Giora Balazs, de 68 anos.
A associação Almagor - que representa algumas famílias de vitimas de atentados – e o advogado Zeev Dasberg, que perdeu sua irmã em um ataque em 1996, também entraram com recursos.
O quarto recurso é de autoria de uma residente de Jerusalém, Ronit Tamari, que afirma temer que a libertação dos prisioneiros "gere uma nova onda de terror".
Noam Shalit, pai do soldado Gilad, que será libertado em troca de 1.027 prisioneiros palestinos, também participará da discussão na Corte, defendendo o acordo.
De acordo com Noam, "qualquer mudança ou adiamento do acordo colocará em risco a vida de Gilad".

Precedentes

Segundo vários precedentes, a Suprema Corte costuma rejeitar recursos contra a libertação de prisioneiros palestinos, argumentando que trata-se de uma decisão politica de grande abrangência, que pode ter impacto na segurança nacional e nas relações exteriores do país.
De acordo com analistas locais, as chances de que neste caso a Corte aceite os recursos são "praticamente nulas".
A discussão na Suprema Corte é o último obstáculo para a troca dos prisioneiros palestinos por Shalit, prevista para a manhã desta terça feira.
As autoridades israelenses já concentraram 430 prisioneiros na cadeia de Ktziot, onde já foram identificados e examinados pela Cruz Vermelha.
De Ktziot, eles deverão ser transportados na terça, por ônibus da Cruz Vermelha, para pontos de checagem nas entradas da Faixa de Gaza e da Cisjordânia, onde serão libertados.
Outros 47 prisioneiros – 27 mulheres e 20 cidadãos árabes israelenses ou residentes de Jerusalém Oriental – foram concentrados na cadeia Hasharon, e de lá serão transportados no momento da libertação.

Pena de morte

Entre os prisioneiros a serem liberados, 279 foram condenados à prisão perpétua pela morte de israelenses.
O ministro dos Transportes de Israel, Israel Katz, do partido Likud, que apoiou a troca de Shalit por prisioneiros palestinos, afirmou nesta segunda-feira que vai exigir uma mudança no sistema penal de Israel, para que seja instituída a pena de morte "contra assassinos de judeus e de israelenses".
A pena de morte existe formalmente na legislação de 1945, herdada por Israel do Mandato Britânico, mas só foi aplicada uma vez, no caso do criminoso nazista Adolf Eichman.
"Não podemos mais permitir que os assassinos sejam libertados", disse o ministro à rádio estatal de Israel, Kol Israel.
Katz também disse que vai pedir ao primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, que apoie a pena de morte especificamente no caso dos assassinos da família Fogel, do assentamento de Itamar, na Cisjordânia.
Dois palestinos da Cisjordânia estão sendo julgados pelo assassinato a facadas de dois adultos e três crianças da família Fogel, em março deste ano.
A Suprema Corte de Israel se reúne nesta segunda feira para analisar quatro recursos contra a libertação de prisioneiros palestinos em troca do soldado Gilad Shalit, apresentados principalmente por famílias de vitimas de atentados.
Um dos recursos será apresentado por Meir Schijveschuurder, que perdeu os pais e três irmãos no atentado suicida cometido em 2001 na pizzaria Sbarro, em Jerusalém.
O atentado matou 15 pessoas, entre elas o brasileiro Giora Balazs, de 68 anos.
A associação Almagor - que representa algumas famílias de vitimas de atentados – e o advogado Zeev Dasberg, que perdeu sua irmã em um ataque em 1996, também entraram com recursos.
O quarto recurso é de autoria de uma residente de Jerusalém, Ronit Tamari, que afirma temer que a libertação dos prisioneiros "gere uma nova onda de terror".
Noam Shalit, pai do soldado Gilad, que será libertado em troca de 1.027 prisioneiros palestinos, também participará da discussão na Corte, defendendo o acordo.
De acordo com Noam, "qualquer mudança ou adiamento do acordo colocará em risco a vida de Gilad".

Precedentes

Segundo vários precedentes, a Suprema Corte costuma rejeitar recursos contra a libertação de prisioneiros palestinos, argumentando que trata-se de uma decisão politica de grande abrangência, que pode ter impacto na segurança nacional e nas relações exteriores do país.
De acordo com analistas locais, as chances de que neste caso a Corte aceite os recursos são "praticamente nulas".
A discussão na Suprema Corte é o último obstáculo para a troca dos prisioneiros palestinos por Shalit, prevista para a manhã desta terça feira.
As autoridades israelenses já concentraram 430 prisioneiros na cadeia de Ktziot, onde já foram identificados e examinados pela Cruz Vermelha.
De Ktziot, eles deverão ser transportados na terça, por ônibus da Cruz Vermelha, para pontos de checagem nas entradas da Faixa de Gaza e da Cisjordânia, onde serão libertados.
Outros 47 prisioneiros – 27 mulheres e 20 cidadãos árabes israelenses ou residentes de Jerusalém Oriental – foram concentrados na cadeia Hasharon, e de lá serão transportados no momento da libertação.

Pena de morte

Entre os prisioneiros a serem liberados, 279 foram condenados à prisão perpétua pela morte de israelenses.
O ministro dos Transportes de Israel, Israel Katz, do partido Likud, que apoiou a troca de Shalit por prisioneiros palestinos, afirmou nesta segunda-feira que vai exigir uma mudança no sistema penal de Israel, para que seja instituída a pena de morte "contra assassinos de judeus e de israelenses".
A pena de morte existe formalmente na legislação de 1945, herdada por Israel do Mandato Britânico, mas só foi aplicada uma vez, no caso do criminoso nazista Adolf Eichman.
"Não podemos mais permitir que os assassinos sejam libertados", disse o ministro à rádio estatal de Israel, Kol Israel.
Katz também disse que vai pedir ao primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, que apoie a pena de morte especificamente no caso dos assassinos da família Fogel, do assentamento de Itamar, na Cisjordânia.
Dois palestinos da Cisjordânia estão sendo julgados pelo assassinato a facadas de dois adultos e três crianças da família Fogel, em março deste ano.

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