Embora o atual Windows 7 já tenha sido desenhado para telas sensíveis ao toque, o Windows 8, novo sistema operacional da Microsoft, apresentado nessa terça-feira a especialistas nos Estados Unidos, é o que deve, finalmente, responder pela entrada da Microsoft no mercado de tablets. O tempo que você deve ter demorado para ler esta frase, cerca de 10 segundos, é o que o novo sistema promete para inicializar – e quem usa Windows sabe como esse, até hoje, é um dos tópicos mais contraproducentes do sistema.
Diante do avanço das pranchetas eletrônicas, os bons e trintões computadores de mesa já não têm muito futuro. O instituto de pesquisa Gartner reduziu a projeção de crescimento do mercado de PCs este ano, de 9,3% para 3,8%. A última previsão da consultoria iSuppli apostava em salto de 245% nas vendas mundiais de tablets, para 60 milhões de unidades. As sedutoras pranchetinhas devem ser 275,3 milhões em 2015.
De olho nisso, o novo produto da Microsoft, que deve chegar ao mercado mundial em 2012, foi ajustado tecnicamente para apresentar dois tipos de interface, que é a cara do sistema – dependendo se está instalado em um PC ou em um tablet. Faltava ao Windows 7 a possibilidade de rodar com processadores ARM, comumente usados nas pranchetinhas, com menor poder de fogo que os computadores.
A convergência é estratégia que se distancia da principal competidora, já que a Apple tem um sistema para seus computadores de mesa e notebooks e outro, com nome e princípios básicos diferentes, para os iPads e iPhones. Com o anúncio, a Microsoft desenha sua estratégia de maneira particular: nos mercados de PCs e tablets, vai usar o Windows 8 como arma; e, na telefonia, o Windows Phone.
O Windows 8 apresentado nessa terça-feira é muito mais parecido com o sistema móvel da companhia. Essa versão para tablets foi batizada de Metro e outra vantagem competitiva da Microsoft é a parceria com diversas fabricantes. Se o sistema da Apple só está nos equipamentos com a marca da maçã, a Microsoft é aberta. Samsung, Dell, HP, Cisco, Avaya, Researh in Motion, ZTE, Huawei e Toshiba já têm ou devem lançar seus próprios tablets.
A fronteira, nesse caso, é o avanço do Android, o sistema operacional do Google. Quando reinava praticamente sozinho, no fim do ano passado, o iPad tinha 94% do mercado. No meio deste ano, tinha 61%. Em seis meses, o Android abocanhou 30% do mercado. Os dados são da consultoria Strategy Analytics. Sair dos tímidos 4,6% parece ser a aposta clara da Microsoft a partir das novidades apresentadas nessa terça-feira, como visual arrojado e programas agrupados em blocos retangulares, chamados de "tiles". No mercado de PCs, 90% de todas as máquinas do mundo rodam Windows. E demoram, certamente, mais de 10 segundos para inicializar.
Tim descarta cabo
O presidente da TIM Brasil, Luca Luciani, descartou nessa terça-feira a possibilidade de a operadora pedir licenças para operar serviços de TV a cabo. Ele realizou uma palestra na Futurecom, evento de tecnologia e telecomunicações que acontece em São Paulo. A afirmação vem um dia após a assinatura do Projeto de Lei 116 pela presidente Dilma Rousseff, que, entre outras determinações, autoriza a entrada das teles no serviço. A TIM teria condições de oferecer os serviços a partir da rede de fibra da AES Atimus, companhia que adquiriu em julho por R$ 1,6 bilhão. Luciani, no entanto, afirmou que a rede deverá ser destinada principalmente para a oferta de serviços corporativos. "Acreditamos muito mais na TV sob demanda, que é um negócio grátis. Existem possibilidades de fazer parcerias com empresas de conteúdo já existentes (como a locadora americana Netflix)", afirmou. Luciani afirmou que um dos planos concretos atuais é a criação de uma rede wi-fi como forma de desafogar a rede 3G.
Portal MGR, 15 de Setembro 2011
Por: Gilberto Silva - Informações: Alto Oeste Vip.
Por: Gilberto Silva - Informações: Alto Oeste Vip.
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