Com a difusão da internet em milhões de lares brasileiros, chegam também os problemas, como os casos de pedofilia e aliciamento infantil, que tiram o sono de pais por todo o Brasil. Muitos já estão em "alerta máximo" de segurança dentro de suas casas. Os acessos são controlados de perto, a marcação é cerrada, como recomendam as 'cartilhas' de prevenção a casos de pedofilia na internet. A comeciante Silvana Medeiros, 43, mãe da estudante Bárbara, 13 anos, é uma das que segue a 'cartilha' de cuidados.
Segundo Silvana, a atenção foi redobrada após a estudante relatar "aproximações estranhas" pelo Orkut e pelo MSN. "Internet agora só em casa e com a 'marcação cerrada' minha e do pai dela. Não podemos dar brecha, é muito perigo para deixar minha filha correr", explica a mãe. A abordagem do pedófilo, quase sempre iniciada com a busca de "amizade" nos perfis de Orkut ou no MSN, é considerada a primeira fase do aliciamento, como ocorreu no caso dasaproximações relatadas pela estudante Bárbara à reportagem de O Poti/Diário de Natal.
As tentativas de 'amizade' via internet não aconteceram apenas com ela, mas com muitas de suas amigas. "No mínimo umas três vezes por semana aparece alguém estranho querendo ser meu amigo no Orkut. E não é só comigo, com minhas amigas também acontece a mesma coisa, mas a gente sempre recusa", explicou a adolescente, que foi proibida de frequentar lan houses pelos pais.
Para especialistas da área de psicologia, dentre algumas atitudes de prevenção a se tomar contra os casos de pedofilia via internet, a vigilância está mesmo entre as principais. Segundo a psicóloga Ângela Kung, além de controlar o que seu filho está vendo, os pais devem colocar limites no que diz respeito ao tempo de acesso, nunca o deixando sozinho no computador. "Aliado a isso, vem a conversa e a orientação, que nunca podem faltar. É essencial que não se deixe de responder com clareza nada que for perguntado a respeito de sexualidade, pois a cada dia que passa, com a facilidade de acesso a meios de comunicação, os jovens menores de idade tem sua sexualidade aflorada mais cedo", acrescenta a psicóloga.
Para Ângela Kung, o crescente número de casos de pedofilia, especialmente através da rede mundial de computadores, registrados nos últimos anos, não se deve simplesmente ao puro aumento de ocorrências, mas sim a outros fatores. "Aos poucos a população, além de estar se conscientizando da importância de denunciar os crimes, está conseguindo ter acesso facilitado aos canais de comunicação, dando mais visibilidade a uma questão séria que é a pedofilia", explica.
Além da "fiscalização" dos filhos, especialistas da área de informática recomendam que os pais devem ter pelo menos conhecimentos básicos de segurança dos computadores. Sistemas como o Windows oferecem ferramentas para bloqueio de sites indevidos. Orientar os fihos a bloquear fotos e dados pessoais no Orkut e não aceitar contatos desconhecidos no MSN também são medidas importantes para defesa dos filhos.
Casos parecidos com o relatado por Bárbara também podem ser facilmente registrados em salas de bate-papo, espalhadas pelos principais portais de conteúdo. Em uma das salas, que deveria ser reservada para conversas entre pessoas de 15 a 20 anos, usuários identificados como "bia 16" (indicando uma garota de 16 anos) interage com outro usuário de codinome "Tio safadinho". Em outra sala, de outro portal, duas supostas usuárias (Rafaela e Ariany) afirmam ter 15 anos e conversam com outros usuários sobre assuntos sexuais, em linguajar nada apropriado para a idade que afirmam ter.
Segundo Silvana, a atenção foi redobrada após a estudante relatar "aproximações estranhas" pelo Orkut e pelo MSN. "Internet agora só em casa e com a 'marcação cerrada' minha e do pai dela. Não podemos dar brecha, é muito perigo para deixar minha filha correr", explica a mãe. A abordagem do pedófilo, quase sempre iniciada com a busca de "amizade" nos perfis de Orkut ou no MSN, é considerada a primeira fase do aliciamento, como ocorreu no caso dasaproximações relatadas pela estudante Bárbara à reportagem de O Poti/Diário de Natal.
As tentativas de 'amizade' via internet não aconteceram apenas com ela, mas com muitas de suas amigas. "No mínimo umas três vezes por semana aparece alguém estranho querendo ser meu amigo no Orkut. E não é só comigo, com minhas amigas também acontece a mesma coisa, mas a gente sempre recusa", explicou a adolescente, que foi proibida de frequentar lan houses pelos pais.
Para especialistas da área de psicologia, dentre algumas atitudes de prevenção a se tomar contra os casos de pedofilia via internet, a vigilância está mesmo entre as principais. Segundo a psicóloga Ângela Kung, além de controlar o que seu filho está vendo, os pais devem colocar limites no que diz respeito ao tempo de acesso, nunca o deixando sozinho no computador. "Aliado a isso, vem a conversa e a orientação, que nunca podem faltar. É essencial que não se deixe de responder com clareza nada que for perguntado a respeito de sexualidade, pois a cada dia que passa, com a facilidade de acesso a meios de comunicação, os jovens menores de idade tem sua sexualidade aflorada mais cedo", acrescenta a psicóloga.
Para Ângela Kung, o crescente número de casos de pedofilia, especialmente através da rede mundial de computadores, registrados nos últimos anos, não se deve simplesmente ao puro aumento de ocorrências, mas sim a outros fatores. "Aos poucos a população, além de estar se conscientizando da importância de denunciar os crimes, está conseguindo ter acesso facilitado aos canais de comunicação, dando mais visibilidade a uma questão séria que é a pedofilia", explica.
Além da "fiscalização" dos filhos, especialistas da área de informática recomendam que os pais devem ter pelo menos conhecimentos básicos de segurança dos computadores. Sistemas como o Windows oferecem ferramentas para bloqueio de sites indevidos. Orientar os fihos a bloquear fotos e dados pessoais no Orkut e não aceitar contatos desconhecidos no MSN também são medidas importantes para defesa dos filhos.
Casos parecidos com o relatado por Bárbara também podem ser facilmente registrados em salas de bate-papo, espalhadas pelos principais portais de conteúdo. Em uma das salas, que deveria ser reservada para conversas entre pessoas de 15 a 20 anos, usuários identificados como "bia 16" (indicando uma garota de 16 anos) interage com outro usuário de codinome "Tio safadinho". Em outra sala, de outro portal, duas supostas usuárias (Rafaela e Ariany) afirmam ter 15 anos e conversam com outros usuários sobre assuntos sexuais, em linguajar nada apropriado para a idade que afirmam ter.
Portal MGR, 15 de Maio de 2011
Por: Gilberto - Informações: Diário de Natal.
Por: Gilberto - Informações: Diário de Natal.
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