Uma medida preventiva para coibir as ameaças que vem sofrendo o bispo de Cajazeiras, Dom Gonzáles Alonso e outros padres da arquidiocese daquela cidade sertaneja levou o major José Ronildo de Sousa, comandante do 6º Batalhão da PM a tomar medidas preventivas, entre elas, rondas constantes de rádio patrulha nas proximidades do Palácio do Bispo, centro paroquial e ainda no seminário. O major Ronildo ainda determinou diligências por parte dos policiais do Serviço de Inteligência para tentar localizar o ex-seminarista João Vieira (o Joãozinho) e outros dois que estão sendo apontados como autores das ameaças. O bispo Dom Gonzáles reuniu a imprensa cajazeirense para revelar as ameaças e, ao mesmo tempo, contou detalhes ao comandante do 6º BPM o porque das ameaças. Ele disse ter recebido denúncia de que estava havendo casos de homossexualismo dentro do seminário, determinou sindicância e após constatar a veracidade resolveu expulsar “Joãozinho”. A partir da decisão, explicou o religioso, desencadeou ações em outros seminários do Estado que culminou na expulsão de outros seminaristas, desta, feita em João Pessoa também por envolvimento com homossexualismo. Em Cajazeiras as investigações continuaram havendo mais duas expulsões de internos. A partir de 2007 começaram as ameaças. Utilizando o nome de Maria Clara o ex-seminarista “Joãozinho” passou a enviar emails e torpedos com ameaças, exigindo o retorno dos seminaristas, inclusive exigindo R$ 50 mil e posteriormente aumentando para R$ 100 mil. Em uma correspondência enviada ao sacerdote, o ex-seminarista afirmava que nada tinha contra Dom Gonzáles, porém ele estava cercado de cobras (outros padres) e marcou para concretizar as ameaças durante uma grande celebração em janeiro, que seria na festa de ordenação de padres, quando iria matar 15 padres e em seguida se mataria. Poucos dias após a celebração nova mensagem foi enviada, desta vez dizendo que não cumpriu a promessa em consideração aos padres ordenados, mas que iria concretizar. Além do aparato militar designado pelo major José Ronildo a Polícia Civil instaurou inquérito que está sendo presidido pelo delegado Antônio Luiz Barbosa Neto que está ouvindo os padres ameaçados, bem como pessoas ligadas aos ex-seminaristas. Inclusive, a polícia já sabe que "Joãozinho" está residindo em São Paulo.
Por: Heverton Costa - Informações: portal950.com
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